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O Dr. José Pedro Carda, hematologista no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e moderador do simpósio “Profilaxia da COVID-19 em doentes hemato-oncológicos: será a vacinação suficiente?”, considera que “há uma população especialmente suscetível de doentes – os imunossuprimidos – que estão em risco de infeção grave por SARS-CoV-2”. Os dados mostram que o grupo de doentes hemato-oncológicos “apresenta um risco aumentado de infeção sintomática, hospitalização, infeção por SARS-CoV-2 grave ou morte”, acrescentou o hematologista.

Cinco estudos apresentados durante a 63.ª reunião anual da American Society of Hematology (ASH) lançaram luz sobre o fardo persistente que a COVID-19 tem tido sobre pessoas com doenças hematológicas subjacentes. Os estudos visaram avaliar o impacto da infeção, tratamentos e vacinação relacionados com a COVID-19 nesta população singularmente vulnerável.

Perante o fecho de blocos operatórios, apenas os doentes com pior prognóstico de sobrevivência deverão conseguir ser operados. A Direção-Geral da Saúde remeterá para os hospitais públicos a lista de tumores com intervenções inadiáveis.

A Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH) divulgou, na passada semana, duas recomendações para a vacinação da European Hematology Association (EHA), considerando que deve existir uma preocupação consciente em relação aos doentes com doenças hematológicas. Saiba quais são as recomendações.

O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) foi premiado no âmbito da iniciativa “Além do Cumprimento do Dever no Combate à COVID-19” da Federação Internacional dos Hospitais (FIH), juntamente com outros hospitais de 28 países, pelo plano de atuação que implementou para fazer face à pandemia.

O primeiro ensaio clínico realizado na Índia com um grupo de controlo mostrou que o uso de plasma convalescente de doentes recuperados da COVID-19 não encontrou efeito na redução da mortalidade ou na progressão para doença severa. Estes resultados foram publicados na revista científica BMJ.

Uma equipa de cientistas da China e dos Estados Unidos descobriram uma nova perspetiva sobre o aparecimento dos coágulos nos doentes com COVID-19. Apesar da descoberta, os resultados ainda não estão prontos para serem utilizados.

As conclusões de dois estudos publicados na revista da Sociedade Americana de Hematologia, Blood Advances, sugerem que as pessoas com sangue tipo O são menos vulneráveis à infeção pelo novo coronavírus — e, uma vez infetadas, têm menos probabilidades de desenvolver complicações graves associadas à COVID-19.

A Comissão Europeia (CE) mobiliza 40 milhões de euros para serviços de recolha de sangue na União Europeia (EU) a fim de apoiar a compra de equipamentos para tratamentos com plasma para a COVID-19.

Segundo o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), estão inscritos cerca de 700 potenciais dadores no programa nacional de transfusão de plasma sanguíneo convalescente, para tratar doentes com COVID-19.