Atualidade
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) aprova o financiamento de acalabrutinib para o tratamento de doentes adultos com leucemia linfocítica crónica (LLC) em primeira linha e para doentes adultos com LLC que receberam pelo menos uma linha de tratamento anterior.1
O simpósio da Novartis, intitulado "Chronic Myeloid Leukemia – when ATP-competitive TKI stop being the option", decorreu no âmbito da Reunião Anual da Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH). Com moderação de Manuel Sobrinho Simões, da Unidade Local de Saúde de São João, a sessão contou com a participação de Valentin García-Gutiérrez, do Hospital Universitário Ramón y Cajal, Madrid. O palestrante discutiu o papel de asciminib como nova opção terapêutica para satisfazer a necessidade de tratamento da leucemia mieloide crónica (LMC) após falha prévia de inibidores da tirosina cinase (TKI) de segunda geração. Leia o artigo com os highlights do debate.
A GSK anunciou oficialmente os resultados de uma análise interina do estudo DREAMM-7, fase III, que avaliou belantamab mafodotina em combinação com bortezomib e dexametasona (BorDex) em comparação com daratumumab em combinação com BorDex no tratamento de segunda linha ou posterior de mieloma múltiplo recidivante ou refratário. Estes dados foram apresentados na Sessão Plenária Virtual da American Society of Clinical Oncology (ASCO), no dia 6 de fevereiro de 2024.
O Serviço de Imuno-Hemoterapia da Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) colheu, durante os 12 meses de 2023, 6.083 dádivas de sangue nas suas três unidades hospitalares, localizadas em Abrantes, Tomar e Torres Novas. Este marco só foi possível alcançar devido ao gesto altruísta de 4.347 dadores benévolos de sangue.
Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) vão procurar novos tratamentos para melhorar a sobrevivência dos doentes com leucemia mieloide aguda, focando o estudo no papel do microambiente da medula óssea na progressão da doença.
Uma nova técnica que aumenta cem vezes a potência das células CAR T para destruir células cancerígenas, recorrendo à força e truques do próprio cancro, foi descoberta por investigadores das universidades norte-americanas UC San Francisco (UCSF) e Northwestern Medicine.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima mais 35,3 milhões de novos casos de cancro em 2050, um aumento de 77 % face aos 20 milhões de casos estimados em 2022, contribuindo o álcool, tabaco e obesidade para este aumento.
Uma equipa de investigação liderada por Salomé Pinho, do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), publicou um estudo pioneiro na conceituada revista Cellular & Molecular Immunology que prova que os açúcares complexos (glicanos) que cobrem a superfície dos linfócitos T (células imunes que se formam e desenvolvem no timo), são fundamentais para garantir um bom funcionamento do sistema imunitário. Os cientistas descobriram também que a composição destes açúcares à superfície dos linfócitos T determina, logo na infância, uma maior ou menor suscetibilidade para doenças inflamatórias crónicas e autoimunes.
A GSK plc (LSE/NYSE: GSK) anunciou recentemente que a Comissão Europeia (CE) concedeu uma autorização de introdução no mercado para momelotinib para o tratamento de esplenomegalia ou sintomas relacionados com a doença em doentes adultos com anemia moderada a grave, que tenham mielofibrose primária, mielofibrose pós-policitemia vera ou mielofibrose pós-trombocitemia essencial e que não tenham recebido tratamento prévio com inibidores da Janus Cinase (JAK) ou que tenham sido tratados com ruxolitinib.
Por ocasião da Reunião Anual da SPH 2023, a Gilead/Kite promoveu um simpósio moderado pela Prof.ª Doutora Maria Gomes da Silva (IPO Lisboa) e durante o qual dois reconhecidos hematologistas exploraram duas abordagens de tratamento do linfoma difuso de grandes células B (LDGCB). O Dr. Eduardo Espada (Hospital de Santa Maria) começou por partilhar a jornada complexa de um dos seus doentes, ilustrando a experiência com células CAR T após a segunda linha. O Dr. Carlos Arias (The Royal Marsden Hospital, Londres), por sua vez, relatou a utilização de axi-cel como segunda linha de tratamento para doentes com LDGCB de alto risco no Reino Unido.